
Por Carlo Bandeira
Fonte: Vanessa Siqueira/Movimento Econômico


Mais uma vez, Arapiraca é apontada em matéria jornalística, como referência na criação, instalação e implementação de suas políticas públicas no município. A matéria exibida chama a atenção para a agricultura familiar de Arapiraca, que passou por uma reestruturação nos últimos anos, com destaque para as ações da Prefeitura voltadas à substituição do cultivo do fumo por hortaliças e mandioca. Lembremos que a mandioca marcou o início da aptidão agrícola do município desde quando Arapiraca era apenas uma vila de Limoeiro de Anadia.
A mudança da matriz produtiva foi impulsionada pela necessidade de substituir uma cultura em crise, por outra atividade que garantisse o lastro econômico que a cultura fumageira oferecia.
“O Título da Matéria publicada no ‘Movimento Econômico’, retrata essa evolução: ‘Da Série Especial’: Do fumo à hortaliça – Hortaliças ocupam lugar do fumo e mudam cenário agrícola de Alagoas’.”
Em síntese, o que diz a matéria:


O declínio da fumicultura em 1990, que marcou a economia arapiraquense por décadas, levou a Prefeitura de Arapiraca, produtores e produtoras rurais, a buscarem alternativas mais viáveis econômica e sanitariamente. Entre os principais entraves do fumo àquela época, estavam os altos custos com defensivos agrícolas, a escassez de mão de obra, a baixa demanda do mercado, e as restrições impostas pela Organização das Nações Unidas (ONU), pelos riscos à saúde. Diante desse cenário, a Prefeitura de Arapiraca investiu na implantação e implementação do projeto Cinturão Verde, lá em 2003, criado para fomentar o cultivo de hortaliças na região norte da cidade. Diz o portal de notícias “Movimento Econômico”, com sede em Recife, que indica Arapiraca como referência no trato com a Agricultura, especialmente a Agricultura Familiar.
Criado para fomentar o cultivo de hortaliças na região norte da cidade. A iniciativa abrange hoje 13 comunidades e beneficia mais de 400 famílias da agricultura familiar. Segundo a Secretaria Municipal de Agricultura, a produção movimenta anualmente cerca de R$ 50 milhões.
A estimativa para o ano de 2025 é que Arapiraca produza cerca de 10 mil toneladas de hortaliças. Essa produção é suficiente para abastecer os consumidores locais e atender cerca de 80% do mercado alagoano, além de exportar para outros estados nordestinos como Bahia, Sergipe, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco.

Essa mudança é resultado de um conjunto de políticas públicas do município, voltadas à diversificação das atividades no campo. À frente desse processo, o prefeito Luciano Barbosa tem articulado políticas que fortalecem a agricultura familiar, com foco na sustentabilidade econômica, na segurança alimentar, e na fixação das famílias produtora no campo, evitando o êxodo rural.

Investimento público e apoio técnico no campo
As hortaliças mais cultivadas incluem alface (carro-chefe da produção com diversas variedades), coentro, couve, cebolinha, pimentão e tomate.
O “Cinturão Verde” incentiva a diversificação de culturas, com grande parte da produção de hortaliças oriunda da agricultura familiar. Arapiraca a partir de então, tornou-se também, um polo referência na produção de mudas de hortaliças, gerando milhares de bandejas semanalmente, procuradas por toda a região.


O crescimento do Cinturão Verde é resultado imediato da gestão municipal que tem atuado com fornecimento de poços artesianos, apoio na elaboração de propostas de crédito rural, orientação técnica e estudos para a diversificação de culturas que se adequem ao clima e solo do município. Além disso, a parceria com Daniel Barbosa, deputado federal, tem garantido a chegada de máquinas agrícolas e recursos federais, para fortalecer ainda mais o setor. Entre as entregas viabilizadas por meio dessa articulação estão mini tratores, implementos agrícolas, recursos para infraestrutura rural e assistência técnica, contribuindo diretamente para o aumento da produtividade e para a melhoria das condições de trabalho no campo.

Com planejamento, apoio técnico e acesso a recursos, Arapiraca começa a desenhar uma nova matriz agrícola no estado de Alagoas. O processo é conduzido por Luciano Barbosa, com a proposta de garantir renda no campo, evitar o êxodo rural e inserir o município em um modelo de desenvolvimento mais sustentável e inclusivo.