Aumento de casos de Covid-19 no início de 2022 em Alagoas preocupam pesquisadores

Foto: Davi Salsa

O Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente (Igdema) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) divulgou esta semana o primeiro boletim epidemiológico do cenário da pandemia em Alagoas. Os dados preocupam os pesquisadores, pois a primeira semana epidemiológica de 2022 – de sábado (1º) a domingo (8) – teve um aumento médio de 728% de confirmados e 250% nos casos suspeitos.

Segundo o boletim epidemiológico, a primeira semana registrou 648 casos contra 89 da semana anterior, referente a 2021. Esses oito primeiros dias de 2022 já ultrapassaram o mês de dezembro inteiro em números de pessoas infectadas.

A taxa de letalidade teve discreta retração em virtude da baixa contagem de óbitos em relação à de infecções.

Apresentam crescimento do número de casos na última semana, segundo o levantamento, 22 municípios alagoanos: Água Branca, Arapiraca, Batalha, Boca da Mata, Capela, Coruripe, Delmiro Gouveia, Inhapi, Igaci, Ibateguara, Maceió, Marechal Deodoro, Penedo, Passo de Camaragibe, Pariconha, Palmeira dos Índios, Pilar, São Miguel dos Campos, Santa Luzia do Norte, Satuba, União dos Palmares e Viçosa. Em relação às mortes por Covid-19, as duas cidades que registraram vítimas foram Coruripe e Maceió.

Trinta e nove ou 38% dos municípios alagoanos registraram casos novos de Covid-19 na última semana: Água Branca, Arapiraca, Barra de São Miguel, Batalha, Belém, Boca da Mata, Campo Alegre, Capela, Coruripe, Delmiro Gouveia, Flexeiras, Girau do Ponciano, Ibateguara, Igaci, Igreja Nova, Inhapi, Maceió, Mar Vermelho, Marechal Deodoro, Maribondo, Mata Grande, Matriz de Camaragibe, Olho D’Água das Flores, Ouro Branco, Palmeira dos Índios, Pariconha, Passo de Camaragibe, Penedo, Pilar, Piranhas, Rio Largo, Santa Luzia do Norte, Santana do Ipanema, São Miguel dos Campos, Satuba, São Sebastião, Traipu, União dos Palmares e Viçosa.

O monitoramento da Covid-19 em Alagoas é possível graças à elaboração de mapas semanais representando os dados contidos nos boletins epidemiológicos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

Fonte: Redação