
Nesta sexta-feira, em visita a Arapiraca, o pré-candidato ao governo de Alagoas Rui Palmeira visitou a redação do Jornal de Arapiraca. O ex-prefeito de Maceió destacou a importância da capital do Agreste para Alagoas e dos desafios que o estado tem nos próximos anos.
Ao falar de Arapiraca, Rui se mostrou ansioso para o contato direto com o povo arapiraquense para conhecer suas demandas para, assim, construir um diálogo aberto com o agreste. “Eu Tô naquela fase de conversar hoje eu vou estar no almoço com alguns empresários para ouvir as demandas, vou fazer uma conversa com a turma da agricultura familiar para a gente ouvir o que eles querem, que eles precisam para que a gente possa elaborar as propostas para cada região. Cada um da sua região é que entende melhor seu problema,onde o calo aperta. É preciso ouvir esses segmentos, seja empresarial ou da Agricultura Familiar. É ouvindo para que o Estado possa auxiliar”, explica.
Rui Palmeira está na liderança do Partido Social Democrático (PSD) e após oito anos à frente da prefeitura de Maceió, faz um balanço positivo da gestão, conseguindo avançar em áreas como educação e habitacional. “Conseguimos deixar a Prefeitura em ordem e agora começa nova fase, após dois anos de calmaria na minha vida, pude acompanhar mais de perto meus filhos, estudar mais. Na questão habitacional, a gente entregou mais de 10 mil casas e deixamos mais 6.000 em construção. Conseguimos um saldo muito positivo na educação, quando assumimos, Maceió era a penúltima capital no ranking do Ideb e conseguimos deixar na quarta colocação, na frente de Recife. Além disso, conseguimos financiamento internacional para saneamento e pavimentação nas áreas mais carentes de Maceió como Clima Bom e Village Campestre e que está sendo continuado”. Ele recorda que o projeto que está sendo executado Renasce Salgadinho é fruto dessa articulação para financiamento internacional.
Quanto à Alagoas e sua avaliação dos desafios para os próximos anos,Rui Palmeira destaca a distribuição de renda através do Fecoep. que é obrigação do Estado garantir que o recurso chegue na ponta. A gente tem um instrumento muito importante que é o Fecoep (Fundo Estadual de Combate e Erradicação à Pobreza), mas que infelizmente nos últimos anos desviou a finalidade do recurso. Pegou aquele recurso que era para erradicar a pobreza e utilizou para construção de equipamentos públicos, não que a construção seja ruim, mas não com aqueles recursos. O Fecoep precisa ser utilizado em programas que diminuam a pobreza e erradiquem a miséria, é um recurso bastante considerável que temos por ano e deveria estar na ponta; chegar nas pessoas que realmente estão passando por essas necessidades, auxiliando pequeno agricultor de Arapiraca, auxiliando o cidadão que tem a sua vaquinha leiteira lá no Sertão. A gente já tem o mais difícil, que é o recurso, é só fazer com que esse recurso chegue na ponta Isso precisa ser prioridade absoluta”, finaliza.
Durante a conversa, o editor-chefe do JA, Roberto Baía, apresentou o projeto Memória Viva do Jornal que resgata a história da cidade de Manoel André, e entregou o primeiro exemplar do noticiário que este ano completa sete anos.