Estudantes de fisioterapia encerram estágio no HEA com exposição de casos acompanhados durante o período

Estagiários compartilham condutas fisioterapêuticas aplicadas em pacientes internados, sob avaliação da equipe profissional do HEA

O Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, encerrou mais um ciclo de estágio com estudantes de fisioterapia. Durante um mês e meio, os alunos acompanharam de perto a rotina da unidade hospitalar, atuando junto a pacientes internados e vivenciando a prática hospitalar em tempo real. A despedida, no entanto, não foi apenas simbólica. Cada dupla apresentou um caso clínico que acompanhou desde a admissão do paciente até a evolução no tratamento fisioterapêutico.

A atividade foi conduzida pela equipe de supervisão estágio em fisioterapia do hospital, composta por Luzia Santos e Elizangela Maria, sob a coordenação de Glaucio Guedes. A exigência era clara: mais do que se despedir, os estagiários deveriam demonstrar conhecimento, comprometimento com o acompanhamento dos casos e domínio sobre os procedimentos realizados.

“É um dia de despedida, mas também de aprendizado. Na fisioterapia, até no último dia é preciso mostrar o que foi aprendido. Os alunos apresentaram os casos clínicos que acompanharam nesse mês e meio. Foi importante perceber que eles buscaram estudar e se embasaram. Alcançaram as expectativas que tínhamos para o estágio”, afirmou Luzia Santos, que também é responsável pela supervisão de fisioterapia da unidade de AVC.

Entre os estudantes, o sentimento era de mudança. Luan Félix, de 28 anos, do nono período do curso de fisioterapia na Uninassau-Arapiraca, destacou que chegou ao hospital com receio. “Saio com o sentimento de dever cumprido. A experiência foi muito enriquecedora. Os casos que passaram pela gente elevaram muito nosso nível técnico”, contou.

Elizandra Santos, de 23 anos, também do nono período, afirmou que a passagem pelo hospital transformou sua percepção sobre a profissão. “Entrei com uma visão e estou saindo com outra. A gente escuta sobre a fisioterapia, mas precisa viver para entender. É necessário sentir, cuidar do paciente, acompanhar sua evolução. Até no último dia, tivemos que apresentar o caso, relatar o que foi feito e como o paciente saiu da unidade’, explicou Elizandra.

POR ASSESSORIA