Universidade Estadual de Alagoas, Campus I – Foto: Ascom/UNEAL
Uma tentativa de feminicídio foi registrada na manhã desta quinta-feira, 15, dentro do Campus I da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), em Arapiraca. A vítima, uma mulher que trabalha em uma lanchonete terceirizada localizada nas dependências da universidade, foi esfaqueada pelo ex-companheiro durante o expediente.
De acordo com informações confirmadas pela Uneal, a vítima foi atacada com uma arma branca enquanto desempenhava suas funções na lanchonete. Colegas de trabalho prestaram os primeiros socorros e a encaminharam ao Hospital de Emergência do Agreste, onde permanece em atendimento. Até o momento, o estado de saúde da vítima não foi divulgado. 
O agressor fugiu do local após o ataque, e seu paradeiro ainda é desconhecido. As autoridades competentes estão conduzindo as investigações para localizar e prender o responsável pelo crime.
A Uneal se pronunciou por meio de uma nota de repúdio, na qual condena veementemente qualquer forma de violência, especialmente contra mulheres. A universidade também informou que está prestando apoio integral à vítima, incluindo assistência jurídica por meio da Coordenadoria Jurídica (CJUR), além de colaborar com as investigações.
Confira a nota oficial da Uneal, na íntegra:
“Nota de Repúdio
A Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) repudia toda e qualquer forma de violência, especialmente contra as mulheres.
Nesta quinta-feira (15), uma profissional que trabalha em uma lanchonete terceirizada dentro da universidade foi vítima de agressão com arma branca, nas dependências do Campus I, em Arapiraca.
De acordo com os colegas de trabalho, a agressão foi praticada por seu ex-companheiro. A vítima foi prontamente socorrida por membros da comunidade acadêmica e encaminhada ao Hospital de Emergência do Agreste, onde está recebendo atendimento.
A Uneal está prestando todo o apoio necessário à vítima e segue com acompanhamento jurídico por meio da Coordenadoria Jurídica (CJUR), além de colaborar com as autoridades responsáveis pela investigação.
Reafirmamos nosso compromisso com o respeito, a segurança e a proteção das mulheres dentro e fora da universidade.”
Mais do que um caso isolado, o ocorrido dentro da universidade expõe fragilidades na segurança dos espaços públicos e educacionais, reforçando a urgência de ações concretas na segurança pública e na implementação de medidas que garantam a proteção e o bem-estar de toda a comunidade acadêmica.
Por Redação