A vacinação contra a Covid-19 segue com aplicação da primeira dose para pessoas de 12 anos ou mais, segunda dose para adultos e dose de reforço para idosos com 60 anos ou mais e profissionais de saúde com seis meses completados desde a aplicação da segunda dose, além de imunossuprimidos com pelo menos 28 dias da segunda dose.
Aos adolescentes entre 12 e 17 anos a Prefeitura administra exclusivamente a vacina da Pfizer, único imunizante autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para este público menor de 18 anos.
O intervalo entre a primeira e a segunda doses observa os prazos de 28 dias para a segunda dose da Coronavac, oito semanas (56 dias) entre a primeira e a segunda doses da Pfizer e antecipação de dez dias da Astrazeneca, ou seja, 74 dias entre a primeira e a segunda doses, considerando o prazo inicialmente estabelecido de 84 dias e a redução de até dez dias em Maceió.
Todos os pontos funcionam das 9h às 16h.
“Tendo vacina, Maceió mantém o Corujão toda semana de terça a sábado para agilizar a imunização da população. A Prefeitura trabalha pela promoção da saúde dos maceioenses e pela manutenção dos negócios. Ninguém deseja a economia parada e as pessoas trancadas dentro de casa. Então, para que as pessoas possam circular e trabalhar com segurança é necessário que todos estejam atentos ao calendário de vacinação. Chegou sua vez? Vá se vacinar. Completou o período de tomar a segunda dose? Dirija-se ao ponto de vacinação. Está no público elegível para a dose de reforço? Tome sua vacina. Estamos voltando ao normal graças ao avanço da vacinação”. Claydson Moura, coordenador geral do Gabinete de Gestão Integrada de Enfrentamento à Covid-19.
Agendamento
Os agendamentos para a segunda dose nas unidades de referência da vacinação contra a Covid-19 para a próxima semana estão abertos até 15 de outubro para a D2 da vacina Astrazeneca.
Documentos necessários
Para se vacinar com a primeira dose, é necessário apresentar certidão de nascimento ou documento de identificação com foto, CPF e comprovante de residência (original e cópia).
Para a segunda dose, basta apresentar o documento de identificação com foto e o cartão de vacinação. Quem perdeu o cartão pode solicitar a segunda via no posto onde tomou a primeira dose.
Pessoas com deficiência visual que, ao tomar a primeira dose, tenham recebido o cartão convencional, podem solicitar a substituição pelo cartão em braile no ponto onde forem tomar a segunda.
Documentos para quem vai tomar dose de reforço
Para se vacinar com a dose de reforço, pessoas idosas e trabalhadores da Saúde devem apresentar documento de identificação com foto, comprovante de residência (não precisa cópia) e o cartão de vacinação com as informações da etapa anterior.
Profissionais de saúde precisam comprovar, além de documento com foto, CPF e o cartão de vacina, documento comprobatório da condição de Trabalhador da Saúde, conforme listado aqui. Vale ressaltar ainda que, para esse grupo, é fundamental levar uma cópia do comprovante de residência e do comprovante de vínculo profissional, pois uma via do documento será retida pelas equipes.
Pessoas imunocomprometidas devem apresentar, além do documento de identificação e do comprovante de residência, um dos citados abaixo:
– Prescrição médica com justificativa;
– Exames específicos que estabeleçam o diagnóstico;
– Relatório médico;
– Receitas para terapêutica específica de condições descritas;
– Guia de Encaminhamento específico.
Imunossuprimidos que devem tomar a terceira dose
- I – Imunodeficiência primária grave.
- II – Quimioterapia para câncer.
- III – Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) uso de drogas imunossupressoras.
- IV – Pessoas vivendo com HIV/AIDS.
- V – Uso de corticóides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥14 dias.
- VI – Uso de drogas modificadoras da resposta imune (vide tabela 1).
- VII – Auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias.
- VIII – Pacientes em hemodiálise.
- IX – Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas
Drogas modificadoras da resposta imune e doses consideradas imunossupressoras
- Metotrexato
- Leflunomida
- Micofenolato de mofetila
- Azatiprina
- Ciclofosfamida
- Ciclosporina
- Tacrolimus
- Mercaptopurina
- Biológicos em geral (infliximabe, etanercept, humira, adalimumabe, tocilizumabe, Canakinumabe, golimumabe, certolizumabe, abatacepte, Secukinumabe, ustekinumabe)
- Inibidores da JAK (Tofacitinibe, baracitinibe e Upadacitinibe)
Fonte: Assessoria