O Gigante Gentil, codinome, Erasmo Carlos

Foto: Divulgação

Mais um, o Tremendão passou para o andar de cima, Erasmo Esteves, um dos pais do Rock brasileiro, era conhecido como Erasmo Carlos, o Tremendão.

Dono de um carisma incontestável, amado por todas e todos que faziam parte de sua roda de amigos e amigas, isso, sem falar do fã clube.

Um dos maiores opositores de um regime que oprimia, censurava e perseguia qualquer representante das artes e cultura. Estávamos, à época, em meados dos anos de 1960. 

Ele participou de protestos disfarçados de espetáculos, apresentações em teatros e televisão. Seu movimento de protesto se chamava Jovem Guarda. Uma Guarda que congregava cabeludos que cantavam e empunhavam armas que estrondavam tiros  ritmados que ecoam um tal de iê iê iê.

O seu movimento era tão camuflado, que era confundido como movimento pró-regime autoritário.

Guitarras, músicas inspiradas no rock americano e um rock estilizado vindo da terra da rainha Elizabeth. Foi apresentado a outro cabeludo, um tal de Roberto Carlos. A parceria se tornou inconfundível e interminável.

Fãs de Bob NelsonJames DeanMarlon BrandoMarilyn Monroe e torciam para o Vasco da Gama, foram amálgamas de uma amizade que durou até o último momento do Tremendão.

Tomemos como lição, o dito deixado por Erasmo; mesmo sentado na “estrada à beira do caminho, é preciso saber viver”!

Grande Erasmo, obrigado por tudo. Descanse em paz! 

Fonte: Jornal de Arapiraca/ Carlo Bandeira