Nomeado por Lula da Silva, Flávio Dino é o mais novo togado do Supremo Tribunal Federal (STF). Com um reconhecido notório saber jurídico e político, o ainda Ministro da Justiça divide opiniões do Congresso Nacional, mais especificamente, no Senado da República. Sua eloquência transborda perante às críticas e ataques de adversários políticos, principalmente da política direitista sacramentada deste país. Comunista declarado e certificado, Dino impõe aos seus opositores visitas constantes aos alfarrábios jurídicos e de desenvolvimento social, para poderem ter algum sucesso nos embates gerados por suas atuações nos meandros e corredores daquela sede do Poder Nacional.
Em reportagem à Globo News, Dino é indagado quando diz que é comunista: “Como pode um comunista de iPhone na mão?”
Com um apupo discreto em forma de um leve sorriso, Dino nem pestaneja, responde de voleio: “Mas claro, meu amigo, pregamos a possibilidade do iPhone para todos que queiram usar essa marca de celular, e não para poucos privilegiados.”
A noção de justiça social é claramente observada, a ilibada conduta é propalada até por integrantes da política não muito afeitos às suas opiniões. Quando atacado, discorre pausadamente, com respiração frequente e compassada, sem sobressaltos no ato de inspirar, como quem fosse pego de surpresa. Não! Flávio Dino absorve atentamente aquela contra-argumentação e, responde com a mesma paciência de um frei franciscano. Seu embasamento estrutural para o debate é tipificadamente concluso, seus argumentos pouco superado pelas alegações adversárias.
A esquerda, centro-esquerda e o centro perderam uma possível promessa à sucessão de Lula da Silva, contudo, as Leis, a justiça e a defesa da Constituição Normativa Brasileira, ganharam a representatividade deste mais novo personagem que calou a boca de muita gente, até mesmo sem nenhuma inflexão textual, mas tendo como resposta seu olhar irônico para os tolos e desdenhoso para os sábios.
Preâmbulo da Constituição: “O Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, ganha mais um escudeiro e defensor da prática cidadã do Poder.
Flávio, o novo “PalaDino” da Constituição Cidadã de 1988.
Ave, Dino!