Perito alagoano representará o Brasil pela segunda vez em conferência internacional sobre explosivos nos EUA

O Perito Criminal do Instituto de Criminalística do Agreste (ICA), Gerard Deokaran, foi convidado, pelo segundo ano consecutivo, a palestrar no congresso realizado pela International Association of Bomb Technicians and Investigators (IABTI) [Associação Internacional de Técnicos Explosivistas e Investigadores de Explosivos]. Neste ano, o evento ocorrerá entre os dias 22 e 27 de junho, na Flórida, nos Estados Unidos.

O congresso oferece novas oportunidades através de networking, pesquisas e trocas de conhecimento com profissionais do mundo inteiro e, consequentemente, uma nova perspectiva de trabalho em que o profissional pode aplicar no seu cotidiano.

Em 2024, Gerard também foi palestrante convidado do congresso e falou sobre a instabilidade química no armazenamento de fogos de artifício, tendo em vista os casos recorrentes de explosões em fábricas clandestinas de materiais pirotécnicos.

Neste ano, o perito criminal do ICA ministrará uma palestra intitulada “Perfis Químicos de Explosivos Improvisados Utilizados por Torcidas Organizadas no Brasil”, que abordará o uso dos IEDs, sigla em inglês para Dispositivos Explosivos Improvisados, muito comuns entre essas organizações.

Os dispositivos são bombas caseiras de fácil produção e baixo custo que, ao serem arremessados, explodem quando entram em contato com uma superfície. O uso desses explosivos é comum entre as torcidas organizadas para atacar umas as outras em dias de jogo.

“A Associação Internacional de Técnicos Explosivistas e Investigadores de Explosivos se interessou no tema devido à Copa do Mundo, que o país sediará no próximo ano. Segundo eles, a apresentação será muito valiosa devido às preocupações com a segurança nacional durante o evento que reúne fãs de futebol do mundo inteiro”, afirmou Gerard.

O trabalho da Polícia Científica de Alagoas (PolCAL) na investigação e prevenção desses dispositivos explosivos parte de uma parceria com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e ocorre desde 2015, contribuindo para o trabalho da segurança pública do Estado nas ocorrências de violência nos estádios.

Por Ascom Polícia Científica