Uma das maiores irresponsabilidade dessa triste atualidade seria sem dúvida alguma essa teima incessante pela agonia. Essa teima incessante pela vista grossa. Essa teima incessante pela prática do irreparável. Uma das maiores e mais crueis das decisões, sempre será aquela que poderia ter sido pensada com muita responsabilidade. Uma das maiores certeza que não poderíamos ter, certamente é a que se diz respeito à certeza que tudo poderia ter sido evitado.
A situação é muito triste. Esse convívio diário com números simplesmente inimagináveis de mortes, nos faz até duvidar de nossa “fé”. Mas que fé é essa? Será que é a fé cega capaz de amolar até faca. Será que é aquela fé dos vestidinhos abaixo do joelho e cabelinho preso. Ou será que é aquela que quando você chega no “templo”, ainda que cambaleando, você ainda tem dignidade e reserva econômica, daí quando sai, está devendo até as cuecas, e não tem mais nada.
Todos os dias temos novas mostras de arrogância. Todos os dias temos mais certeza que o fanatismo doentio já é uma realidade. Todos os dias temos que nos deparar com as imbecilidades e provas de uma constante hipocrisia desnaturada. Todos os dias enfim, temos que agradecer a Deus por estarmos vivos e tentando algo melhor para a gente e consequentemente para os nossos.
Não vamos desistir. Não vamos aceitar concelhos medíocres. Não vamos acatar ordens desses “superiores” de merda que só procuram agravar ainda mais essa situação incabível. Tenhamos sim, a responsabilidade, o discernimento e a certeza que agora o momento é de total cuidado.
Vamos continuar acreditando na ciência. Vamos continuar usando a máscara. Vamos continuar orando e se distanciando principalmente dessas mazelas, que no final de tudo vão reconhecer, mesmo que tardiamente, o quanto estavam erradas.
Tem “pessoas”, que simplesmente preferem entender a derrota de uma maneira anárquica. Esses mesmo miseráveis entendem que quanto mais escrotas são as suas atitudes, melhor ainda fica o sua passagem por uma administração. São idiotas que não possuem o mínimo do senso do ridículo, e mesmo assim, acreditam e sabem que existe muitos que os seguem, mesmo sabendo o tanto de prejuízos que estão causando.
Sejamos então, o diferencial. Sejamos então a pedra do sapato desses infelizes. Sejamos então o caminho da mudança, e que os próximos que por ventura assumam essa barca furada, entendam que aqui nessa província sem dono ainda existem pessoas que sabem diferenciar o incompetente, daquele que a possui.
A minha preocupação maior é que, diante de tantas barbáries que estão surgindo, de repente, apareça um “conhecedor” anônimo que entenda que comer bosta é o caminho para a salvação.