A eleição suplementar para prefeito e vice-prefeito de Campo Grande será neste final de semana. Três candidatos concorrem ao pleito marcado para domingo, 12 de setembro: Cícero Pinheiro (MDB), Inês (PSD) e Téo Higino (Republicanos). A eleição chegou a ser marcada para abril, mas devido ao aumento dos casos de Covid-19 foi remarcada para este mês.
Os técnicos do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL) finalizaram nesta terça-feira (7), o carregamento das mídias das urnas eletrônicas que serão utilizadas. Além disso, o TRE-AL confirmou que haverá auditoria do funcionamento das urnas eletrônicas e verificação de autenticidade e integridade dos sistemas nelas instalados. É a primeira vez que uma eleição suplementar em território alagoano contará com auditoria, para garantir a lisura do processo.
O processo eleitoral terá que ser repetido pois em 2020, o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indeferiu o registro de candidatura de Arnaldo Higino (PP). O então prefeito de Campo Grande havia sido reeleito com 51,40% dos votos, contra Cícero Pinheiro que disputa agora a eleição complementar.
Higino foi condenado por ato doloso de improbidade administrativa. Chegando a ser preso em flagrante, em 2017, suspeito de receber mais de R$ 11 mil reais de propina. Devido a decisão do TSE, a Prefeitura foi assumida em janeiro pela presidente da Câmara dos Vereadores, Josefa Barbosa.
Para garantir a tranquilidade do processo, o TRE-AL criou um canal de comunicação para que os eleitores possam denunciar casos de fake news. O contato pode ser feito através do número (82) 99844-0408, com mensagens através do WhatsApp quanto para ligações, das 8h às 22h.
Durante o período de campanha eleitoral, o candidato a vice-prefeito José Rosendo dos Santos, conhecido como Pimenta (Republicanos) foi preso temporariamente sob a suspeita de compra de votos. Ele faz parte da chapa de Téo Higino, sobrinho do ex-prefeito Arnaldo Higino.
Fonte: Jornal de Arapiraca/ Lysanne Fero
09/09/2021 05h20