De repente…

A gasolina passou a ser objeto de desejo dos idiotas que antes reclamavam de barriga cheia. O gás de cozinha, foi trocado por lenha. O carrinho “véio” que antes servia pra caramba, agora passou a ser peça de museu (garagem). Aquele fabuloso plano de saúde, que tanto serviu nas horas mais difíceis, agora é só lembrança. E aquele privilégio de passar o final de semana na casa de praia, agora se resume, quando se pode, a uma simples piscininha inflável no fundo do quintal. Êita que saudade daqueles maravilhosos churrascos, regados com bastante cerveja e amigos. 

É isso minha gente, é exatamente como diz aquele velho, e certíssimo ditado: “Boca falou, o toba pagou”. Nunca fale dos filhos dos outros. Nunca diga que dessa água não beberei. Nunca compare a sua Monareta com a Caloi 10 de ninguém. 

Essa mundiça desqualificada e “fiel”, tem que se lascar mesmo. Sempre foi acostumada com o que pior existe na face da terra. Ver o arrependimento e o sofrimento de certas “figurinhas” carimbadas que conheço, é algo que não tem preço. É muita gente metida a besta, que antes nunca teve sequer um pau pra dar num doido, e que agora anda com carinha de decepcionado. 

Escuto muito algo sobre o tal do novo normal. Na minha concepção, esse infeliz jamais poderia ser “taxado” disso. Será que a partir de agora, o novo normal vai ser toda essa desgraça que estamos vivendo. Será que vai passa a ser normal convivermos com tanta arrogância, ignorância, ódio e todo esse fanatismo ideológico.

Pela quantidade de “gente” que deixou de se vacinar, talvez por não acreditar na ciência, ou mesmo por irresponsabilidade, não vai demorar muito para atingirmos a assustadora e trágica marca de 1 milhão de mortes.

Mas como nessa vida de meu Deus tudo pode acontecer, não estranhem um repentino reconhecimento do importante papel da ciência e da tecnologia brasileira. Dos direitos dos povos Indígenas. 

Vamos continuar sendo resistência. Vamos continuar acreditando no bom senso. Vamos continuar tendo fé, mas uma fé que não é fanática, a fé da esperança. Vamos esperar só mais um pouco, e aí sim, daremos a nossa verdadeira e consciente resposta a tudo isso que está acontecendo.

Não acreditem nas mudanças repentinas. Não acreditem nas promessas impossíveis e mentirosas. Não subestimem a sua própria inteligência. Na verdade, o que eles querem é justamente isso, impor o viciante medo e a dependência política.